A morte aos olhos de um louco
- Igual Ao Resto
- 13 de jul. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 8 de set. de 2020
Morte
O meu maior sonho… sempre que à noite me deito embebido por inseguranças e incongruências da natureza humana… sonho com o aclamado dia em que me vou ver liberado de todos os estritos códigos morais e dos obsoletos e tóxicos valores que nos são impingidos por uma sociedade anónima que… vá se lá saber porquê… temos que respeitar.
ELES têm medo de nós génios, ou loucos… como nos chamam ( riso de louco). Sentem-se constrangidos e desconfortáveis quando estamos por perto. Mas para mim louco… só mesmo aquele que teme a morte. Não sabem eles que estamos anos luz à sua frente e das suas patéticas preocupações. Deixei de me preocupar com as futilidades do Homem há alguns milhares de minutos atrás. Aparências por exemplo… nada mais que uma fuga à insatisfação e à miséria interior do humano normal. Afinal, quem é que se vai lembrar de como é que nos vestimos quando chegar a nossa hora? Exato. Ninguém. E é exatamente isto que me fascina em relação à morte. Quando ela chega. Somos todos a mesma escumalha insignificante.(Pausa). Ela não olha a currículos nem a intenções, porque somos todos iguais. Somos todos merda. Por isso… quem viver a vida de um génio… solto das amarras da sociedade como eu escolho viver. Vai abraçar a morte e deixar que ela o atire para o eterno poço da insignificância. Como faz com todos.
António Guedes de Sousa.
Comentários