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Lisboa

Lisboa.

Oh Lisboa,

Como parar de te amar?

A tua improvável génese que me surpreende,

apaixona,

cativa,

motiva,

e dá razões para sorrir.


Trazes toda uma nova dimensão à minha vida.


Enamoro-me vezes e vezes sem conta

num romance que nunca terá fim.



Agora que não te vejo,

não te beijo,

mais que nunca te desejo,

sinto um desesperante vazio,

fico ofegante .


Quando me viro para ti em procura de resposta,

vejo-te perdida e nua,

à procura de mim,

e do meu terno abraço.


No passado foste descrita como prisão,

hoje falo de ti como exemplo de liberdade,

quando nas tuas ruas,

Sinto-me parte da tua heróica história.


Imponente e meiga.

Assim te conto.


Em cada casa edificada sobre o teu jocoso solo,

vejo uma história uma paixão que te enaltece,

faz me sentir cada vez mais aficionado,

por todos os teus irregulares e portentosos traços…



Viste o erguer do Império e o cair do Empório

Testemunhaste o nascer do reino e tanto, tanto mais,

Lisboa ou Olisipo, irei tratar-te até que chegue a minha hora.



Até lá, amar-te-ei sempre.

Obrigado, Lisboa.

António Guedes de Sousa

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