Lisboa
- Igual Ao Resto
- 20 de mai. de 2020
- 1 min de leitura
Lisboa.
Oh Lisboa,
Como parar de te amar?
A tua improvável génese que me surpreende,
apaixona,
cativa,
motiva,
e dá razões para sorrir.
Trazes toda uma nova dimensão à minha vida.
Enamoro-me vezes e vezes sem conta
num romance que nunca terá fim.
Agora que não te vejo,
não te beijo,
mais que nunca te desejo,
sinto um desesperante vazio,
fico ofegante .
Quando me viro para ti em procura de resposta,
vejo-te perdida e nua,
à procura de mim,
e do meu terno abraço.
No passado foste descrita como prisão,
hoje falo de ti como exemplo de liberdade,
quando nas tuas ruas,
Sinto-me parte da tua heróica história.
Imponente e meiga.
Assim te conto.
Em cada casa edificada sobre o teu jocoso solo,
vejo uma história uma paixão que te enaltece,
faz me sentir cada vez mais aficionado,
por todos os teus irregulares e portentosos traços…
Viste o erguer do Império e o cair do Empório
Testemunhaste o nascer do reino e tanto, tanto mais,
Lisboa ou Olisipo, irei tratar-te até que chegue a minha hora.
Até lá, amar-te-ei sempre.
Obrigado, Lisboa.
António Guedes de Sousa
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